Terminei o semestre lendo uma penca de livros da faculdade, mas em especial um romance que havia me marcado muito profundamente pelo seu filme quando tinha 11 anos. "Entrevista com o Vampiro" é um livro excepcional, escrito por uma autora consagrada em romances vampirescos, Anne Ricce. O livro é uma entrevista que um jovem jornalista faz com o Vampiro Louis em seus 200 anos de existência.
Apenasr de se tratar de um romance a autora trabalha muito bem o contexto histórico do personagem, pois na época em que foi transformado em Vampiro estamos falando de fins do século XVII no auge da revolução francesa. Além disso, nos traz uma apreciação filosófica sobre a vida e a existência humana a partir de seu protagonista - Louis.
Entrevista com o Vampiro é o primeiro da série Crônicas Vampirescas. Meu desejo é comprar o segundo da série, O Vampiro Lestat, que por sinal deve ser mais interessante ainda. Lestat aparece na trama de Entrevista com o Vampiro como um vampiro fascinante e de humor ácido, foi ele quem transformou Louis em vampiro. Seu personagem é muito expressivo, ao que nos parece é o vampiro predileto de Anne Rice, pois ele aparece em todos os livros das Crônicas Vampirescas.
O livro Entrevista com o Vampiro foi transformado em filme, com o mesmo nome, mas o filme não chega aos pés da história do livro. O Vampiro Lestat também virou filme junto com o terceiro livro da série A Rainha dos Condenados, mas ainda não tive a oportunidade de ler os livros e de assistir esse segundo filme.
Aprecie sem moderação um trecho do livro:
Aqueles eram os monumentos dos homens que não podiam morrer, não as pedras do morto vivo; aqui estavam os segredos que resistiram à passagem do tempo, e que vagamente eu começava a compreender. Ainda assim nada me afastava da nossa indagação nem o poderia, mas, cada vez mais - comprometido como estava - eu pesava o grande risco de nossas perguntas, o risco de qualquer pergunta feita com sinceridade, pois a resposta poderia ter um preço incalculável, um trágico perigo.
Entrevista com o Vampiro - pág. 158
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