quinta-feira, 9 de julho de 2009

Greve dos servidores da educação em Pernambuco.

Os preofessores da Rede Estadual do Ensino de Pernambuco entram em greve hoje, dentre outras coisas, em busca de melhores salários e melhoria nas condições de trabalho. A greve é um tipo de manifestação no qual uma categoria profissional se utiliza para protestar em prol de melhorias. Todo ser humano é (ou pelo menos deve ser) livre para manifestar suas opiniões em busca de melhores resultados.

Outro dia assistindo o noticiário me emocionei ao ver os trabalhadores africanos lutando por aumento de 15% no salário. Estes africanos, que estão trabalhando para a contrução dos estádios da COPA da África, como também outras construções que abrigarão os atletas em 2010, estão fazendo greve em seu melhor estilo africano de ser: dançando! Foi emocionante ver a cena do povo africano lutando por melhorias... (Depois escrevo uma postagem sobre isso).

O que eu achei interessante foi precisamente a diferença pela qual as duas greves estão sendo tratadas - a dos professores de Pernambuco e dos trabalhadores africanos. Na África pelo que me consta, não foi tomada nenhuma atitude repressora pelo governo africano, talvez por causa da pressão internacional. Mas em Pernambuco, ah em Pernambuco!!

O pretenso governo "socialista" de Dudu está tomando atitudes (pasmem!) ao meu ver repressoras. Ao visitar o blog do meu professoar de História e amigo Miguel Pedrosa, que me ensinou quando fui aluno na ESCOLA PÚBLICA, tomei conhecimento da posição do governo do Estado sobre a greve:

"O Governo do Estado Determina:

Corte do ponto dos Professores faltosos e desconto no salário – As faltas serão monitoradas diariamente pelas escolas, que repassarão às Gerências Regionais de Educação (Gres);
Adiamento do pagamento do salário dos grevistas – Quem aderir à paralisação só receberá o salário no dia 5 de agosto. Os docentes que derem aula normalmente terão dinheiro na conta ainda este mês;
Rescisão do contrato dos professores temporários;
Professores das escolas de referência em greve perderão a gratificação de localização especial (que chega a até R$ 2 mil). Também serão devolvidos a Gré de origem e perderão a vaga na escola de referência;
Contratação de professores temporários para substituir os faltosos. Os contratos valerão por até 60 dias, renováveis por igual período. Os convocados fazem parte de um banco de reserva. Caso não haja vagas no banco, o Estado fará seleção simplificada;
Abertura de sindicância interna para apurar responsabilidades em caso de abusos ou irregularidades.

Secretaria Estadual de Administração"



Leia a postagem na íntegra no blog de Miguel: Sobre Tudo Nós Desatados

Eduardo, Eduardo, todo Estado repressor é fraco!!

Um comentário:

  1. Eduardo Campos é cara de pau! Falou que os contratados que entrarem em greve serão demitidos imediatamente. Interessante, pra contratar quem? já que tem mais de 4 meses que eles trabalham sem ao menos o nome ter saido no diário oficial, e o salário.... só em sonhos!os contratados estão a meses sem receber salário. Escravidão sim! Aproveita-se da necessidade financeira e do amor e respeito que os educadores tem pelos alunos e suas familias.Ele sabe muito bem que mesmo sem receber, o professor não tem coragem de abandonar a sala de aula.

    ResponderExcluir

Pensamentos e falações...